Antonio Héctor Fiorillo
Múltiplo e vérsatil artista visual, nasceu em 1950 na Argentina (Buenos Aires); com ascendência Italiana desde a
infância se interessou pela arte, desenho, arquitetura, decoração e cinema.
Jovem e autodidata, já desenhando e estudando, trabalhou e ajudou o seu pai no ofício de ebanista, marcenaria
tapeçaria, o que muito o ajudou no conhecimento estético, harmônico e sobretudo no aguçamento da sensibilidade
natural.
Trabalhou algum tempo em estúdio de arquitetura, design e decoração de interiores na mesma Buenos Aires.
Tendo um irmão residindo em Milão, viaja para Europa nos anos 70, com o objetivo de estudar e abrir novos horizontes.
Foram anos produtivos de estudo, não só na Itália, mas na Espanha e França, aprimorando técnicas de diversas escolas
Venezianas e Florentinas.
Nos anos 80 vem para o Brasil, radica-se em São Paulo, e junto com seu compatriota e professor de artes Juan Carlos Pensa,
começa a trabalhar como pintor, muralista e cenografista.
Fiorillo continua produzindo, e participa de inúmeras exposições coletivas pelo Brasil e exterior, e suas obras fazem parte
de várias coleções pelo mundo.
Toni Fiorillo, o poeta da cores.
Os trabalhos de Fiorillo surgem como uma poesia.
Com uma enorme profusão de cores vibrantes e esfuziantes,
traços fortes e composição harmônica, transmitem toda a sensibilidade
que o artista imprime nas suas criações.
São telas abstratas, cujas vertentes passam pelo cubismo e surrealismo
com grande elegância e profundo refinamento.
Analogamente, lembram as métricas e as rimas de uma poesia
bem pensada e elaborada, com detalhes incrivelmente sutis.
Um trabalho jovem e dinâmico, e ao mesmo tempo amadurecido
e sequenciado, rico nas composições, volumes e harmonia, que
transmitem paz e um prazer sensorial bastante agradável,
fazendo da beleza o divino Sublime.
Renato Primi
Artista Visual e Jornalista